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sábado, 1 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Etapa superada...

Mais uma etapa superada.... venha a meta!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Mais uns pozinhos...

Falta tão pouco!
Prestes a terminar uma das minhas grandes empreitadas da vida e sinto-me a sucumbir...
Sinto que estou prestes a morrer na praia.
Procuro forças onde já não as tenho.
Só preciso de mais uns pozinhos de perlimpimpim e terminar esta maratona com a sensação de vitória.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Escola da Vida


Com os meus erros e os dos outros tenho aprendido a não repeti-los, e quando os repito é porque a lição não foi bem estudada. 
Tudo que sou hoje deve-se com certeza a tudo que tenho vivenciado. 
Erros foram mais que muitos, mas...Quem nunca errou atire a primeira pedra.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

E o resto são numeros

A matemática está presente em tudo mas as relações pessoais não são matemáticas...



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Desilusão

Quem cria grandes expectativas em relação aos outros desilude-se com muita facilidade. O ideal é viver sem esperar nada de ninguém e ser surpreendido com pequenos gestos.



quinta-feira, 18 de julho de 2013

Hibernar

Tenho sono.
Muito sono...
Preciso hibernar.
Preciso dormir até que o inverno passe!  
É verão, eu sei.
Mas eu preciso hibernar.
Dormir a sono solto sem sonhos, pesadelos, barulhos ou outras interrupções.
Dormir sem dar pelo tempo passar.
Acordar nem que seja daqui a cem anos. 
Jovem e fresca como a bela adormecida.
E se comer uma maçã, ou picar um dedo num fuso?… quero dormir! 
Quero esquecer o cinzento e acordar no azul!
Não é possível, eu sei...
Como seria maravilhoso carregar num interruptor e apagar o que não interessa!
Apagar a luz e dormir...
Suprimir o que incomoda!
Dormir até que tudo passe! 
Hibernar, pronto!

Eu preciso de hibernar.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Do que me divorciaria?...

Divorciarme-ia da passividade...
Divorciarme-ia da mesquinhez...
Divorciarme-ia da monotonia...
Divorciarme-ia da carteira vazia...
Divorciarme-ia da cusquice...
Divorciarme-ia da medocridade...
Divorciarme-ia da falsidade...
da estupidez alheia...


Divorciarme-ia do trabalho forçado... apenas por que tem de ser...
Enfim... cortava relações com o que não me interessa!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Estrada da Vida

Pela estrada da vida,
cá se vai rolando
mudando de direcção
conforme se vai precisando.


terça-feira, 24 de julho de 2012

Saudade


Palavra tão portuguesa, tão cheia de sentimento.

Só o português sabe sentir desta forma tão sofrida.

Saudade das cores, dos sons, dos cheiros e sabores, da brisa e da chuva no rosto,

Saudade da lua, do frio, do vento, das folhas no chão...

Saudade dos sonhos, da vida...

Saudade de ter saudade

Saudade de ser saudada...





sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O que vemos nos outros?...

"O encanto que supomos encontrar nos outros só em nós existe; e é apenas o amor que tanto embeleza o objecto amado"
Pierre Laclos in "Ligações Perigosas"



Ao longo da vida tenho julgado todos por mim. Não consigo imaginar pessoas maldosas, mesquinhas capazes de fazer mal aos outros gratuitamente. Mas cada vez mais me apercebo de que tenho andado muito distraída e que a realidade é muito dura.
Não se pode olhar só o lado bom dos outros, temos de conhecer também o ângulo obscuro para, sem lhe dar muita importância, porque continuo a apreciar o que é belo, não sermos apanhados desprevenidos.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O silencio das palavras...

“Durante a leitura, a amizade é reconduzida à sua pureza primordial…


O Ambiente dessa amizade pura é o silêncio, mais do que a palavra.”

Marcel Proust, O Elogio da Leitura



Ao ler um texto, uma carta ou mesmo um livro não só se lê o texto com se capta nas entrelinhas a essência da mensagem. Ou há empatia entre a narrativa e o leitor ou não haverá leitura possível e sem a leitura não haverá amizade. Essa amizade pura que no silêncio da leitura encontra em cada palavra, em cada frase conforto, afecto, sintonia…

Fantasiada ou real, uma amizade com base na escrita-leitura é intemporal, haverá sempre um leitor, um amigo, alguém que simpatiza com a história sem interesse, sem necessidade de agradar. Ou se lê e se gosta nascendo daí a tal empatia ou não interessa e não se dá importância.

Ao contrário uma amizade baseada em palavras ditas, uma amizade em tempo real desvanece ao primeiro silêncio, a primeira palavra menos bem escolhida ou rebuscada que como se diz por aí: “Palavras, leva-as o vento!”

É uma amizade diferente, com outro tipo de cuidados, cheia de dedos, não querendo magoar quem interage na relação, ao contrário da intemporal que se lê e se estuda cada palavra que se modela a interpretação de cada leitor.

É no silêncio que se encontra a pureza e o verdadeiro sentido das palavras.

domingo, 2 de maio de 2010

O Silencio II

Ainda sobre o silencio, encontrei este artigo navegando por aí, e por ser bastante interessante e de certa forma se enquadrar no texo que publiquei a dias, publico-o.
O teu silêncio magoa-me


É o prelúdio do fim de uma relação? Um sinal de desprezo? O ignorar dos sentimentos do outro?

O silêncio é frio… glacial


O silêncio é frio… glacial. Quebramos o silêncio como se estilhaçássemos um objecto de cristal. Ou rompemo-lo como se nos desembaraçássemos de algo que nos asfixia. Não há nada mais desagradável numa relação a dois. Um belo dia, entre um homem e uma mulher, instala-se o silêncio. Quem é que o provocou? E agora, como escorraçá-lo? Primeiro há que tentar decifrá-lo, pois o silêncio é também uma forma de comunicação. O silêncio pode significar intimidação, respeito, mas também hostilidade ou desdém, medo e desinteresse. Entre duas pessoas que se querem, o silêncio nunca foi de ouro, contrariando o provérbio popular. É quase sempre sinónimo de solidão e de dor, de um problema mal resolvido. E se a situação de incomunicabilidade se passar debaixo do mesmo tecto, pior ainda.

A crise do silêncio tem de ter um motivo e ser passível de análise. Só através do diálogo podemos perceber as razões subjacentes à atitude. O que nos impede de falarmos como dois adultos civilizados? Talvez o orgulho ou o medo de reconhecer os próprios erros, não querer dar o braço a torcer, e a vaidade de querer ter sempre razão. Ou o medo de não sermos compreendidos. No fundo, uma chuva de motivos que nos bloqueiam. Seria sensato pensarmos que dialogar é diferente de discutir. Num diálogo, é necessário falar e saber ouvir. Alguém disse um dia que o diálogo é uma estrada de duplo sentido e não uma via única. Convém perceber as ideias e os argumentos apresentados, fazer um esforço de compreensão e não se artilhar para um ataque impiedoso. Aí, já entramos no campo da discussão. Entre dois egos orgulhosos não é possível chegar ao diálogo, mas antes ao solilóquio do arrasamento, do estilo: “és tão infantil”. Este tipo de comentários magoa e enraivece. A discussão é uma luta que só permite um vencedor. Já o diálogo proporciona uma linguagem mais tranquila porque ambos estão sintonizados na afinação do problema, mantêm uma abertura face à crise.

Apenas o diálogo vence o silêncio. No entanto, este tem de ser feito de autenticidade. Só com o diálogo, podemos descobrir o que se passa na mente do outro, os porquês do silêncio. Para que o casal cresça, ambos têm de renunciar ao orgulho, à detenção da verdade única. Ter uma pessoa a partilhar a nossa vida é algo maravilhoso, já que ninguém gosta de estar sozinho. Daí que tenhamos de aprender a lidar com opiniões diferentes da nossa sem que isso seja uma derrota, mas antes uma experiência enriquecedora. Se fôssemos felizes sozinhos não procurávamos parceiros. Mas um casal não constitui por si só a felicidade à prova do silêncio. As crises surgem inadvertidamente e há que saber sará-las com carinho e respeito.

Tipos de silêncio

. Punitivo. Surge como punição do outro, ignorando-o totalmente.

. Culpado. É um mecanismo de defesa, quando um dos parceiros tem a consciência pesada

. Ofendido. Como retaliação a uma grosseria

. Tédio. Surge quando já não há afinidade, o projecto de vida em comum deixou de fazer sentido para ambos

. Intimidado. Acontece quando se receia ser julgado

. Implicativo. Visa somente picar o outro

. SOS. É um pedido de ajuda e de atenção

. Magoado. Nasce de situações desagradáveis e pode transformar-se em rancor e raiva

. Defensivo. Próprio dos tímidos e dos mais frágeis

. Desesperado. É o último recurso para quem sente que já esgotou todas as palavras

. Indiferente. O pior de todos. Acontece quando já tudo morreu na relação

. Desprezo. É uma amargura que não se verbaliza, mas agride

. Chegámos ao fim. Quando não se tem coragem para pôr fim a uma relação, o silêncio significa: “Se não te atendo, se não te procuro, é porque tudo acabou”

. Birra. Algo imaturo mas pouco danoso, porque passageiro

. Controlador. Falso mistério que apenas visa prender o outro à curiosidade de um mutismo inexplicável

. Sádico. Praticado por pessoas que sentem prazer em torturar as outras pelo gosto de um jogo perverso

www.maxima.pt

quinta-feira, 25 de março de 2010

O Silêncio


"A coisa mais dificil e mais bonita de partilhar entre duas pessoas é o silencio."
No Teu Deserto - Miguel Sousa Tavares


Recentemente li o "Elogio ao silêncio", livro que aborda a importância do silencio nas nossas vidas.

Fazendo uma retrospectiva, constacto que o silencio está mais presente na minha vida do que eu própria poderia imaginar. Sempre fui dada a silêncios, exteriorizar sentimentos não faz parte do meu ser.

Desde pequena que o contemplo. Comigo mesma, isolada do mundo, encontro-me com o meu amigo imaginário, seja ele o meu outro eu ou até mesmo deus, não ponho isso em causa, mesmo agnóstica como sou. Agnóstica não é bem a palavra certa, talvez céptica. Sim, cepticismo é o termo certo para definir a minha relação com deus. Eu creio, mas há coisas que não acredito, para mim não passam de invenções para tornar mais fantástico um sentimento que afinal deveria ser, e é para mim, tão pessoal, tão profundo.

Por vezes gostaria de poder ter instalado no cérebro um sistema que retivesse todo o encadeamento de pensamentos e ou conversas com o meu outro eu, não correndo o risco de silenciar tantas reflexões que vão ficando deixadas momentaneamente e que quando as tento expressar por palavras acabam por já não fazer parte do contexto.

Em pequena o meu refúgio preferido era um caixote de cartão, sentia-me bem lá dentro, talvez porque o cartão abafa o som. Falava com o meu amigo imaginário, podia contar sempre com a sua companhia. Segredava-lhe os meus medos e desejos, cantava-mos, chorava-mos, riamo-nos e conversava-mos muito, muito, era… e é, o meu melhor amigo. Ninguém dava por mim. Por vezes esqueciam-se que eu ali estava de tão silenciosa era.

Gosto do silêncio, não propriamente da total ausência de som, que esse não me incomoda, o silêncio de me isolar no meu mais profundo sem que alguém interfira nas minhas conversas interiores.

Á beira-mar com os pés na areia, encontro paz de espírito mas é também noutras situações, noutros cenários que falo interiormente.

Dançar é uma das formas de me isolar no meio de uma multidão. Dançando entro numa espécie de tranze.

Ler é viajar, sonhar, aprender consolidar muitos das minhas ideias.

Escrever é exprimir o que não consigo verbalmente. Não tenho o dom da palavra embora, por vezes, consiga disfarçar muito bem.

Pintando desperto sensibilidades

Fotografando retenho momentos. Guardo janelas para a recordação.

O silêncio, que me acompanha desde sempre, continuar-me-á a acompanhar o meu percurso porque é nele que encontrarei sempre o meu outro eu.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Família Feliz







Este título recorda-me um menu de restaurante chinês.

Menu esse que consiste numa pequena variedade de especialidades, sempre acompanhadas do arroz chau-chau, e que se destina a preencher a mesa de uma família chinesa em dia de festa. Essa ementa, equilibrada como é, sacia um pequeno grupo sem chegar a enjoar. Ao contrário das refeições ocidentais mais concretamente, as portuguesas, a comida chinesa alimenta contendo todos os nutrientes necessários para uma alimentação agradavelmente equilibrada. Nunca chegando a enjoar nem a fazer mal quando ingerida nas doses sugeridas nos menus chineses: - Família feliz para 6 pessoas. – Família feliz para 8 pessoas… e por aí…

Há também que ache pouco a encomende um menu de 8 pessoas apenas para dois ou três comensais e é isso que faz mal como em tudo na vida.

Tudo aquilo que passe das medidas torna-se prejudicial.

Família feliz tem de ser realmente equilibrada. Nem com intensidade a mais nem a menos, o bastante para se manterem todos unidos sem se anularem uns aos outros. Manter um equilíbrio entre os elementos sem excessos.

Equilíbrio é o essencial.

Por isso se diz que os opostos se atraem.

Na cultura chinesa dá-se valor as coisas simples comparando-as muito sabia-mente com a vida.

Família feliz é, nada mais, nada menos que, o equilíbrio harmonioso entre vários elementos.

Sem dúvida que isso sim, é um dos conceitos de felicidade.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Paixão


"Os gregos, que sabiam tudo, definiram seis tipos básicos de paixão entre as pessoas.

Elas seriam Eros, Ludus, Estorge, Ágape, Pragma e Mania.

Eros apaixona-se e desapaixona-se com a mesma facilidade; é o amor seguro, não ciumento; o sexo é de vital importância!

Ludus morre de medo de assumir compromissos, para ele, a paixão é apenas um brinquedo; porém faz o estilo Dom Juan: o amante - seja o homem ou a mulher - mostra-se extremamente apaixonado, mas nunca se aprofunda na relação.

Estorge é o amor que nasce da amizade; é calmo e sereno; sem pressa, duradouro!

O solitário Ágape cultiva uma alma de ermitão, uma aura de misoginia; um amor platônico; ao mesmo tempo que ama uma mulher, tem aversão ou antipatia dela!

Pragma, é especialista em dar o golpe do baú; é o amor racional; calcula todos os bens mateiais.

Mania é o amor possessivo, inseguro; insatisfeito; acha que nunca é amado o suficiente!

Enfim, no início de uma grande amizade, pode também, haver uma paixão; ou seja, a fase inicial de encantamento entre as pessoas; pois paixão não é sentimento de amor e desejo carnal só.

A paixão está em qualquer relacionamento entre homem/homem ou homem/coisa; por exemplo:
homem/carro/moto...
adolescente/música electrotécnica...
biólogo/natureza/animais/plantas...
profissional/profissão..."

Mas a paixão, é também efémera. Surge com muita intensidade mas desvanece, perde intensidade e ou se transforma em verdadeiro amor, verdadeira amizade ou fica perdida num momento deixando a sua marca, sempre positiva e viciante.
Paixão é uma fase, um acontecimento seja ele de enamoramento ou qualquer outro.
Mas é e será sempre um incentivo à procura eterna de felicidade.

Sílvia .Q. Sanches 2010

terça-feira, 13 de outubro de 2009

De Filha a Mãe

Uma manhã com a minha mãe.
Fomos as compras!
Ou melhor, ver as montras!
Comprámos umas coisitas só para encher o ego, mas o que apetecia era comprar o centro comercial inteiro. Consumistas!!!!!!;P

Numa loja de roupa de criança a minha mãe, enternecida ao ver a roupinha de menina (bebe), começou a dizer o que diz muitas vezes, que agora eu tenho de tratar de fazer uma menina para ela a vestir com aquelas roupinhas tão fofinhas. Eu, sarcasticamente disse-lhe que podia comprar a vontade, que depois vestiam-se ao boneco careca que guardei da minha infância e que parece um autêntico bebé. Fui um pouco brusca, mas ela já esta habituada a filha que tem...
Mais a frente tornou a falar no assunto e eu respondi que estou velha para ter mais filhos (não que não me apetecesse tê-los mas a vida não permite), que já não me apetecia e que não estava para isso. Mais uma vez fui bruta, mas é um assunto que me toca, deixa-me desconfortável. Então disse, ao mesmo tempo que pensava, como é meu costume: -Um dia adopto uma menina!
E é verdade, para quê parir, se há tantas crianças abandonadas a precisar de alguém que lhes queira bem. Até acho um acto egoísta querer colocar mais crianças no mundo quando há tantas a precisar de uma oportunidade para serem amadas. Até li hoje no jornal que foi encontrado um bebé recém-nascido dentro de uma mala de viagem junto a um contentor, que mãe é aquela? Já que essas mães não sabem amar os filhos, ao menos que haja alguém que os ame como amam ou amariam os seus próprios filhos.
Confesso, se eu tivesse possibilidades adoptaria uma ou duas crianças e dar-lhes-ia todo amor que elas aguentassem assim como ao meu filho que tanto amo.

Portanto, não me venham com tratamentos caríssimos de infertilidade e fecundações assistidas e outros métodos que não me lembro agora, respeito é certo, mas se cada casal que não consegue ter filhos adoptasse uma criança abandonada as instituições não estariam tão cheias e não se ouviria falar tanto em casos de delinquência infantil por este mundo fora.
É o que penso!