quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Narcisismo


Em sequencia de uma conversa já com algum tempo, decidi investigar sobre este termo e achei interessante partilhar:

A psicologia define o narcisismo como amor excessivo por si mesmo, associado a uma visão não realista da própria pessoa.

A palavra deriva da Mitologia Grega. Narciso era um jovem e belo rapaz que rejeitou a ninfa Eco, que desesperadamente o desejava. Como punição, foi amaldiçoado de forma a apaixonar-se incontrolavelmente por sua própria imagem reflectida na água. Incapaz de levar a termos sua paixão, Narciso suicidou-se por afogamento.

Freud acreditava que algum nível de narcisismo constitui uma parte de todos desde o nascimento.

Andrew Morrison afirma que, em adultos, um nível razoável de narcisismo saudável permite que um indivíduo equilibre a percepção de suas necessidades em relação às de outrem.

Em psicologia e psiquiatria, o narcisismo muito excessivo é o que dificulta o individuo a ter uma vida satisfatória, é reconhecido como um estado patológico e recebe o nome de Transtorno de personalidade narcisista. Indivíduos com o transtorno julgam-se grandiosos e possuem necessidades de admiração e aprovação de outras pessoas em excesso.

Em psicanálise o narcisismo representa uma modo particular de relação com a sexualidade, sendo um conceito crucial para a formação da teoria psicanalítica tal qual conhecemos hoje, em 1914 Freud lançou o livro Sobre a Introdução do Conceito de Narcisismo, neste livro Freud subdivide o narcisismo em duas fases:

Narcisismo primário- é a fase auto-erótica, o primeiro modo de satisfação da libido, onde as pulsões buscam satisfação no próprio corpo. Nesse período ainda não existe uma unidade do ego, nem uma diferenciação real do mundo.
Narcisismo secundário - ocorre em dois momentos: o investimento objectivo e o retorno desse investimento para o ego. Quando o bebê já consegue diferenciar seu próprio corpo do mundo externo ele identifica quais as suas necessidades e quem pode satisfazê-las, então concentra em um objecto suas pulsões parciais, geralmente na mãe.
O narcisismo não é apenas uma condição patológica, mas também um protector do psiquísmo. Um narcisismo “que promove a constituição de uma imagem de si unificada, perfeita, cumprida e inteira”. (Houser, 2006, pág. 33). Ultrapassa o auto-erotismo para fornecer a integração de uma figura positiva e diferenciada do outro.


Exprimir uma certa forma de narcisismo não tem nada de grave num adolescente. Trata-se na maior parte das vezes de uma etapa no desenvolvimento da personalidade antes de enfrentar as responsabilidades da vida adulta. No entanto, se o comportamento narcisístico não desaparece, e pelo contrario se exaspera, é melhor recorrer a um psicólogo.

Os termos "narcisismo" e "narcisista" são frequentemente utilizados como pejorativo, denotando vaidade ou egoísmo. Quando aplicado a um grupo social, o conceito tem relação com o conceito de elitismo.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Os Quatro Elementos e os Signos





Terra Touro – Virgem – Capricórnio
Água Câncer – Escorpião – Peixes
Fogo Carneiro – Leão – Sagitário
Ar Gémeos – Balança – Aquário

Como capricorniana que sou terra, daí gostar de ter os pés na areia...

Mas o ar e agua tambem fazem parte da terra, não é?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Os Reis


Os Três Reis Magos:
O árabe Baltazar: trazia incenso, significando a divindade do Menino Jesus.
O indiano Belchior: trazia ouro, significando a sua realeza.
O etíope Gaspar: trazia mirra, significando a sua humanidade.

Nasci no dia de reis, o que justifica a minha mania das grandezas, o meu autoritarismo, julgar-me por vezes o centro do universo e tambem, o meu sentido humanitario.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

felicidade

“Felicidade
É uma cidade pequenina
Uma casinha, uma roçinha
É um lugar que se ilumina
Quando a gente faz amor…”

Este é um pedaço de uma musica brasileira que define uma forma de felicidade, a felicidade pelo amor.
Bonito, não é?!
Há muitas definições de felicidade e em cada caso, cada vida, cada pessoa, um conceito diferente. E por vezes dou comigo a pensar no que é realmente a dita felicidade. Pois o conceito “felicidade” é muito subjectivo.
Se nos países desenvolvidos é cada vez mais difícil ser-se feliz e onde cada vez mais proliferam as doenças psiquiátricas devido aos problemas existenciais. Cada vez menos se sabe o que se quer da vida. Quanto mais se tem, mais se quer… Nos países subdesenvolvidos luta-se pela sobrevivência. Não há tempo para pensar em mais nada senão na vida. Viver! Fazer viver!
A falta de tudo, de meios na saúde bem como em tantas outras áreas desperta ao instinto de sobrevivência.
Digo muitas vezes que a ignorância e a felicidade caminham sempre de mãos dadas. Isto porque chego a conclusão que os povos que vivem na obscuridade, longe do progresso, sem educação, sem novas tecnologias, que vivem muito próximos da natureza , da mãe, do principio da humanidade, longe do dinheiro e das pressões das massas, são definitivamente muito mais felizes.
Depressões e doenças associadas são a praga dos países “desenvolvidos” onde já não se sabe lutar pela vida mas sim lutar contra ela.
Pensando bem, nós somos muito felizes, só não damos o real valor ao bem que temos… Portanto, "Façam favor de ser felizes".

Feliz "2010

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Doença Bipolar

A perturbação bipolar, também chamada “maníaco-depressiva”, é uma doença psiquiátrica. Não tem cura mas pode ser controlada através de medicação adequada e apoio psicológico, médico e familiar. Pessoas excêntricas e cativantes, os doentes bipolares passam por períodos de grande energia e criatividade. Só que estas fases positivas rapidamente dão lugar a estados de irritabilidade ou depressões. Sem tratamento, as crises tornam-se mais frequentes e podem trazem outras complicações. Aspectos a reter:



Nas crises de mania, os pacientes podem passar por um período expansivo ou irritável e terem actividades intensas já que as necessidades de sono diminuem também sem que o doente sofra de fadiga;Alguns doentes passam também por fases de hipomania (mais ligeiras que as de mania) e mantêm-se capazes e sem delírios. Nesta fase é comum pararem com a medicação ao que se segue uma crise de mania ou depressão.

Mas atenção que poderá confundir alguns destes sintomas com outras doenças como a esquizofrenia. Para identificar o problema convenientemente consulte o médico e saiba o que se segue.


Artigo retirado da revista Deco Pro Test

sábado, 14 de novembro de 2009

Fernando Pessoa




"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

(Fernando Pessoa)


Gostei deste poema, diz-me muito. Um dia construirei o meu castelo...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Coisas que nos ajudam a ser felizes

1.Apaixonar-se.
2. Rir tanto até que as faces doam.
3. Um chuveiro quente num Inverno frio.
4. Um supermercado sem filas nas caixas.
5. Um olhar especial.
6. Receber correio (pode ser electrónico.....)
7. Conduzir numa estrada linda.
8. Ouvir a nossa música preferida no rádio.
9. Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora.
10. Toalhas quentes acabadas de serem engomadas...
11. Encontrar a camisola que se quer em saldo a metade do preço.
12. Batido de chocolate (baunilha ou morango).
13. Uma chamada de longa distância.
14. Um banho de espuma.
15. Rir baixinho.
16. Uma boa conversa.
17. A praia.
18. Encontrar uma nota de 20 euros no casaco pendurado desde o último Inverno.
19. Rir-se de si mesmo.
20. Chamadas à meia-noite que duram horas.
21. Correr entre os jactos de água de um aspersor.
22. Rir por nenhuma razão especial.
23. Alguém que te diz que és o máximo.
24. Rir de uma anedota que vem à memória.
25. Amigos.
26. Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós.
27. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir.
28. O primeiro beijo (ou mesmo o primeiro com novo parceiro).
29. Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos.
30. Brincar com um cachorrinho.
31. Haver alguém a mexer-te no cabelo.
32. Belos sonhos.
33. Chocolate quente.
34. Fazer-se à estrada com os amigos.
35. Balancear-se num balancé.
36. Embrulhar presentes sob a árvore de Natal comendo chocolates e bebendo a
bebida favorita.
37. Letra de canções na capa do CD para podermos cantá-las sem nos sentirmos
estúpidos.
38. Ir a um bom concerto.
39. Trocar um olhar com um belo/a desconhecido/a.
40. Ganhar um jogo renhido.
41. Fazer bolachas de chocolate.
42. Receber de amigos biscoitos feitos em casa.
43. Passar tempo com amigos íntimos.
44. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos.
45. Andar de mão dada com quem gostamos.
46. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas (boas ou
más) nunca mudam.
47. Patinar sem cair.
48. Observar o contentamento de alguém que está a abrir um presente que lhe
ofereceste.
49. Ver o nascer do sol nos braços de alguem especial
50. Levantar-se da cama todas as manhãs e agradecer outro belo dia.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

De Filha a Mãe

Uma manhã com a minha mãe.
Fomos as compras!
Ou melhor, ver as montras!
Comprámos umas coisitas só para encher o ego, mas o que apetecia era comprar o centro comercial inteiro. Consumistas!!!!!!;P

Numa loja de roupa de criança a minha mãe, enternecida ao ver a roupinha de menina (bebe), começou a dizer o que diz muitas vezes, que agora eu tenho de tratar de fazer uma menina para ela a vestir com aquelas roupinhas tão fofinhas. Eu, sarcasticamente disse-lhe que podia comprar a vontade, que depois vestiam-se ao boneco careca que guardei da minha infância e que parece um autêntico bebé. Fui um pouco brusca, mas ela já esta habituada a filha que tem...
Mais a frente tornou a falar no assunto e eu respondi que estou velha para ter mais filhos (não que não me apetecesse tê-los mas a vida não permite), que já não me apetecia e que não estava para isso. Mais uma vez fui bruta, mas é um assunto que me toca, deixa-me desconfortável. Então disse, ao mesmo tempo que pensava, como é meu costume: -Um dia adopto uma menina!
E é verdade, para quê parir, se há tantas crianças abandonadas a precisar de alguém que lhes queira bem. Até acho um acto egoísta querer colocar mais crianças no mundo quando há tantas a precisar de uma oportunidade para serem amadas. Até li hoje no jornal que foi encontrado um bebé recém-nascido dentro de uma mala de viagem junto a um contentor, que mãe é aquela? Já que essas mães não sabem amar os filhos, ao menos que haja alguém que os ame como amam ou amariam os seus próprios filhos.
Confesso, se eu tivesse possibilidades adoptaria uma ou duas crianças e dar-lhes-ia todo amor que elas aguentassem assim como ao meu filho que tanto amo.

Portanto, não me venham com tratamentos caríssimos de infertilidade e fecundações assistidas e outros métodos que não me lembro agora, respeito é certo, mas se cada casal que não consegue ter filhos adoptasse uma criança abandonada as instituições não estariam tão cheias e não se ouviria falar tanto em casos de delinquência infantil por este mundo fora.
É o que penso!

domingo, 4 de outubro de 2009

O que nos dizem os Idosos


Não tive tempo de publicar o que se segue no Dia Internacional do Idoso. Publico agora por considerar muito tocante. eu trabalho com eles e sei o que lhes vai na alma.


Felizes os que respeitaram as minhas mãos enrugadas e os meus pés deformados.
Felizes os que falaram comigo apesar dos meus ouvidos já não entenderem bem as palavras.
Felizes os que compreenderam que os meus olhos começaram a não ver e as minhas ideias a ficarem baralhadas.
Felizes os que com um sorriso perderam tempo a conversar comigo.
Felizes os que me ajudaram a lembrar coisas antigamente.
Felizes os que disseram que gostavam de mim e que eu ainda prestava para alguma coisa.
Felizes aqueles que me ajudaram a viver os últimos dias da minha vida.


(autor desconhecido)

Loucura vs Inteligência


Quando tive conhecimento do falecimento de uma Sra. que apesar de louca eu admirava, fiquei triste.
Não propriamente pela sua morte, acredito que tenha ido para um plano mais feliz onde será bem mais compreendida, mas pelo estado como acabou os seus dias, completamente auto-destruída.
A esquizofrenia é uma doença estúpida.
Pouco sei dessa doença, apenas o que vivenciei junto dessa Sra. e de algumas outras que julgo sofrerem do mesmo sem que alguma vez lhes tenha sido diagnosticada a dita maleita. Mas o que vi e ouvi daquela Sra. bastou-me para me questionar se pelo menos em algumas pessoas a inteligência em demasia não se torna prejudicial, elas são tão inteligentes, tão cultas, que acabam por provocar curto-circuitos nos neurónios, sei lá, confusões mentais e tornam-se loucas...ou será que é por serem já loucas que são tão complexamente inteligentes?
Será que é a inteligência que leva á loucura ou a loucura que leva á inteligência?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

É quase Natal

Esta vida passa num instante. Passa tão depressa que nem nos damos conta que envelhecemos sem gozarmos o melhor que temos, as coisas simples da vida.
Trabalhar para atingir e manter o que a sociedade nos impõe e nunca chegar a alcançar o que realmente procuramos, a verdadeira felicidade!
Trabalha-se uma vida inteira em nome de uma carreira, uma família, para um carro, uma casa, um status...e o que se consegue? Felicidade? Não me parece que felicidade seja só isso. Temos de nos sentir bem nós mesmos e só assim poderemos encontrar disposição para a verdadeira felicidade.

Levantamo-nos e aos filhos a correr, vestimo-nos e a eles a correr, comemos a correr quando comemos, vamos a correr pôr os filhos a escola, despedimo-nos deles a correr, vamos para o trabalho a correr, trabalhamos a correr, almoçamos a correr, a tarde passa a correr e voltamos a ir buscar os meninos a correr porque temos de ir comprar qualquer coisa para o jantar a correr e faze-lo também a correr. Ir para a escola a correr comendo qualquer coisa a correr pelo caminho e depois de um serão que passa a correr com matéria dada a correr, voltamos para casa e dormimos a correr para no outro dia voltar a acordar a correr e voltar a corrida do dia a dia...
Será isso que andamos a procura?
Para quê procurar ter mais e mais?
Não estará a felicidade na simplicidade da vida? Na simplicidade das coisas e das pessoas?

Pois mais uma semana passou, já é sexta-feira, e já estamos quase no Natal, de novo. Mais um ano quase passado...

Medos

Nem todos os dias acordamos com a mesma disposição, é certo.
Também é certo que ninguém consegue manter sempre o mesmo humor o tempo todo.
Variações de humor fazem parte da natureza humana, eu sei!
Agora o que eu tenho medo é das minhas variações tão repentinas, assusta-me, pronto!
Assim como tenho dias em que vivo com muita intensidade tudo o que faço, tenho outros em que me borrifo redondamente para tudo o que me rodeia e vivo apenas porque estou viva e tenho de viver.
Assim como tenho dias em que acordo com toda a energia do mundo para fazer desporto, brincar com o meu filho, trabalhar, enfim, tudo… tenho outros que só me apetece ficar na cama e dormir, dormir, dormir…
Sempre fui temperamental, mas com o avançar dos anos, os problemas diários, os stresses da vida, tem-se agravado, e não ando a gostar.
Tenho dias que não gosto mesmo nada de mim.
Quem esta perto de mim é que me atura. E não esta certo.
Tenho-me questionado, ultimamente, sobre tudo isto e se não andarei a precisar de uma ajudinha profissional. Mas também me considero suficientemente forte para saber superar esse tipo de problemas sem me deixar ir abaixo. Acho!
A uns tempos dei comigo a chorar compulsivamente ao ver a reportagem que deu na SIC sobre a bipolaridade. Não sei porque mas não gostei das coincidências. Não quero pensar no assunto, não quero mesmo! Mas fiquei muito apreensiva com isso.
Mas a vida continua, não é?