Com os pés na areia surgem duvidas, reflexões, ideias... como grãos de areia. Sobre a areia viajo para onde a imaginação me leva. De pés na areia mantenho-me de pé... Caminho à beira deste mar, medito, escrevo e partilho ideias. Assim me vou descobrindo.
sábado, 24 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Às vezes...
Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.
E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordeiramente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes...às vezes, esquecemo-nos de viver.
Movimento Novos Rurais
Pessoas mais livres, plenas e felizes! https://www.facebook.com/
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Família Feliz
Este título recorda-me um menu de restaurante chinês.
Menu esse que consiste numa pequena variedade de
especialidades, sempre acompanhadas do arroz XAU XAU, e que se destina a
preencher a mesa de uma família chinesa em dia de festa. Essa ementa,
equilibrada como é, sacia um pequeno grupo sem chegar a enjoar. Ao contrário
das refeições portuguesas, a comida chinesa contem todos os nutrientes necessários para uma alimentação
agradavelmente equilibrada, nunca chegando a enjoar nem a fazer mal quando ingerida
nas doses sugeridas nos menus chineses. "Família feliz para 6 pessoas. –
Família feliz para 8 pessoas…"
Há também que ache pouco a encomende um menu de 8 pessoas
apenas para dois ou três comensais e é isso que faz mal como em tudo na vida.
Tudo aquilo que passe das medidas torna-se prejudicial.
Família feliz tem de ser realmente equilibrada. Nem com
intensidade a mais nem a menos, o bastante para se manterem todos unidos sem se
anularem uns aos outros. Manter um equilíbrio entre os elementos sem excessos.
Equilíbrio é o essencial.
Por isso se diz que os opostos se atraem.
Na cultura chinesa dá-se valor as coisas simples
comparando-as muito sabiamente com a vida.
Família feliz é, nada mais nada menos, que o equilíbrio
harmonioso entre vários elementos.
Sem dúvida que isso sim, é um dos conceitos de
felicidade.
Coisas da Vida
"A sabedoria não se encontra no topo de nenhuma
montanha nem no último ano de um curso superior.
É num pequeno monte de areia
do recreio do jardim-de-infância que se pode aprender tudo o que é necessário
na vida:
Partilhar
Respeitar as regras do jogo
Não bater em ninguém
Guardar as coisas nos sítios onde estavam
Manter tudo sempre limpo
Não mexer nas coisas dos outros
Pedir desculpa quando se magoa alguém
Viver uma vida equilibrada: estudar, pensar,
desenhar, pintar, cantar, dançar, brincar, trabalhar, fazer de tudo um pouco,
todos os dias."
Robert Fulghum
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Hibernar
Tenho sono.
Muito sono...
Preciso hibernar.
Preciso dormir até que o inverno passe!
É verão, eu sei.
Mas eu preciso hibernar.
Dormir a sono solto sem sonhos, pesadelos,
barulhos ou outras interrupções.
Dormir sem dar pelo tempo passar.
Acordar nem que seja daqui a cem anos.
Jovem
e fresca como a bela adormecida.
E se comer uma maçã, ou picar um dedo num fuso?… quero dormir!
Quero esquecer o cinzento e acordar no azul!
Não é possível, eu sei...
Como seria maravilhoso carregar num
interruptor e apagar o que não interessa!
Apagar a luz e dormir...
Suprimir o que incomoda!
Dormir até que tudo passe!
Hibernar, pronto!
Eu preciso de hibernar.
sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Do que me divorciaria?...
Divorciarme-ia da passividade...
Divorciarme-ia da mesquinhez...
Divorciarme-ia da monotonia...
Divorciarme-ia da carteira vazia...
Divorciarme-ia da cusquice...
Divorciarme-ia da medocridade...
Divorciarme-ia da falsidade...
da estupidez alheia...
Divorciarme-ia do trabalho forçado... apenas por que tem de ser...
Enfim... cortava relações com o que não me interessa!
Divorciarme-ia da mesquinhez...
Divorciarme-ia da monotonia...
Divorciarme-ia da carteira vazia...
Divorciarme-ia da cusquice...
Divorciarme-ia da medocridade...
Divorciarme-ia da falsidade...
da estupidez alheia...
Divorciarme-ia do trabalho forçado... apenas por que tem de ser...
Enfim... cortava relações com o que não me interessa!
domingo, 5 de maio de 2013
Com quem casaria?...
No meu percurso de vida tenho conhecido todo
tipo de pessoas. Algumas interessantes... Tornei-me amiga de umas, conhecida de outras, como se
conhece alguém na padaria e nunca mais se vê. Criei
afinidades e cumplicidades com outras ainda. Assim são as amizades, umas aparecem e ficam,
outras vão, e voltam de vez em quando, e há ainda aquelas, que não voltam mais
mas que deixam saudade. A vida é assim… As amizades são como o casamento. Há
casamentos para a vida toda, há outros que não… mas todos deixam marcas.
Costumo dizer que casaria com varias pessoas, não no sentido de constituir família,
mas sim construir uma amizade cheia de cumplicidade como um casamento
duradouro! Casar já casei e partilho com ele a maior das cumplicidades, a educação de um filho. Mas continuo a dizer que das muitas pessoas que conheci até hoje, casaria com umas quantas, de tão interessantes que são.
Casaria também com coisas. Casaria com os meus livros por me fazerem viajar, casaria com as minhas telas por me fazerem voar, casaria com o meu sofá por me fazer dormir... casaria com o Excel (folha de cálculo), por ser tão inteligente..., só lhe falta limpar a casa e passar a ferro!
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