quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A escalada

Tantos que já subi e tantos outros que me faltam subir...

domingo, 17 de novembro de 2013

Realização






"Nós nunca nos realizamos. Somos dois abismos - um poço fitando o céu."


Fernando Pessoa
Fonte - Livro do Desassossego

sábado, 9 de novembro de 2013

Verão de S. Martinho



Ia o s. Martinho no seu cavalinho,

Viu um rapazinho a tremer de frio;
Assim que o viu saltou para o chão,
Apertou-lhe a mão, deu-lhe a sua capa.
Tapa as costas tapa, não fiques molhado!
– Disse o S. Martinho desagasalhado
A chuva no céu ao ver esta cena
Sentiu muita pena decidiu parar.
O sol estava perto, veio devagarinho
Parecia verão, Verão de S. Martinho.

Lenda de S. Martinho- canta o Galo Gordo

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Escola da Vida


Com os meus erros e os dos outros tenho aprendido a não repeti-los, e quando os repito é porque a lição não foi bem estudada. 
Tudo que sou hoje deve-se com certeza a tudo que tenho vivenciado. 
Erros foram mais que muitos, mas...Quem nunca errou atire a primeira pedra.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Thank you...


Obrigada por ter amigos, agradeço a todos que me rodeiam e me aturam todos os dias os bom e os maus momentos. Somos uma equipa. Disputamos grandes desafios. Umas vezes ganhamos, outras perdemos. Faz parte das regras do jogo. 
Obrigada por ter uma família unida, pequena, mas unida. Somos grandes!
Obrigada por ter saúde, por ter comida na mesa, por estar viva e não estar sozinha. 
Obrigada... :)

E o resto são numeros

A matemática está presente em tudo mas as relações pessoais não são matemáticas...



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Desilusão

Quem cria grandes expectativas em relação aos outros desilude-se com muita facilidade. O ideal é viver sem esperar nada de ninguém e ser surpreendido com pequenos gestos.



domingo, 22 de setembro de 2013

Inquietação



INQUIETAÇÃO

Sou como um barco de papel
A correr a aventura
De uma enxurrada
Ou como a vítima
De um tropel de gigantes
A sacudir a terra
Em que adormeço

A emoção
E o arrepio
Que sinto desde o começo
Ficam-me
À periferia do medo

*

EDGARDO XAVIER, in AMOR DESPENTEADO (Casa das Cenas, 2007)
Fotografia: sailing in a paper boat, por © Noelle Buske
http://farm6.staticflickr.com/5058/5516300886_5311e13c3a.jpg

domingo, 25 de agosto de 2013

Ambiciosa


Para aqueles fantasmas que passaram, Vagabundos a quem jurei amar, Nunca os meus braços lânguidos traçaram O voo dum gesto para os alcançar... Se as minhas mãos em garra se cravaram Sobre um amor em sangue a palpitar... - Quantas panteras bárbaras mataram Só pelo raro gosto de matar! Minha alma é como a pedra funerária Erguida na montanha solitária Interrogando a vibração dos céus! O amor dum homem? - Terra tão pisada, Gota de chuva ao vento baloiçada... Um homem? - Quando eu sonho o amor de um Deus!...

Florbela Espanca, Charneca em Flor (1930) 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Às vezes...



Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.

E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordeiramente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.


Às vezes...às vezes, esquecemo-nos de viver. 


Movimento Novos Rurais
Pessoas mais livres, plenas e felizes! https://www.facebook.com/novosrurais.farmingculture