"Há na ternura uma constância impossível na paixão mas obrigatória no amor. É um carinho rumorejante, oficialmente pouco ambicioso, mas capaz de resistir às mirabolantes tropelias do coração. Porque nem o ressentimento mais azedo pode garantir a sua morte. Ele sobrevive, com doce arrogância, em meia dúzia de neurónios, fieis depositários de recordações politicamente incorrectas. Também nasce de amizades surpreendidas e indiferenças «definitivas». Tudo isto sem alarde. Mas deixando marcas; pistas; tiros de partida; promessas de chegada..."
Júlio Machado Vaz
"O Amor é..."
Júlio Machado Vaz
"O Amor é..."
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