Unidos
à nascença. Amigos inseparáveis.
Ser,
filho pródigo de boas famílias, amado e super protegido, porém
inseguro, medroso, libertino e mal entendido pela sociedade.
Ter, quase nado morto, reanimado ao ultimo momento, de condição humilde, habituado a transformar fraquezas em forças, conquistador de pequenas batalhas, bem aceite socialmente.
Não
vivem um sem o outro. Embora discordem frequentemente.
Não sabem é que ocupam os
lugares errados.
Ser,
mais forte do que se julga, porém diminuído pelas normas sociais criadas por outros Teres, influencia, no entanto, Ter a
tornar-se forte. Tão forte que o próprio Ser se esquece de si mesmo
e do que o move.
Ter, mesmo sabendo que se pode sucumbir a qualquer
momento, sente-se forte. Suas conquistas tornam-no forte e bem visto aos olhos alheios. Mas sem Ser, Ter não é ninguém e não pode viver muito tempo.
Ser,
com tempo, pode ganhar confiança e continuar a ajudar Ter, numa
união sadia, será só uma questão de equilíbrio.
Ter
terá de ceder. E Ser terá de se impor.
Sílvia Q. Sanches, jan 2016.
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