Li um artigo que me despertou para o que se pode chamar a "EVOLUÇÃO"
do amor.
Diz a musica que "Já não há canções de amor como havia
antigamente..."
É verdade que vivemos na época das selfies, do mostrar no facebook o quão "feliz"
se está, do "auto conhecimento" e do desapego. Tal é moda
que o verdadeiro sentido de cada uma dessas coisas deixa de ser
real.
Vivemos
permanentemente numa montra. As relações tornam-se
descartáveis. E se num dia o amor sai pelos poros, converte-se,
vertiginosamente, em ódio ou desprezo, à primeira contrariedade.
Ou
se ama ou já não se ama. Quase ninguém deseja a felicidade do
outro. Pensa-se que desejar a felicidade do outro é incompatível
com o alcance da nossa própria felicidade. O egocentrismo
cego prolifera por aí e os valores da amizade e do amor
ao próximo vão ficando cada vez mais ténues.
Assusta
cada vez mais a capacidade humana de converter amor em ódio, o
querer bem em desprezo, o apego em maldizer. As fotos românticas
são substituídas por indirectas ácidas, e as declarações
de amor por palavras amargas e cheias de mágoa.
Os
poemas de amor passaram à historia, tornaram-se "pirosos"...
mas na verdade, todos ansiamos viver essas histórias procurando as
primaveras incessantemente sem querer passar pelas outras
estações tão ou mais importantes.
A
Fruta de cada época deve ser comida no momento certo. E a tendência
é a produção em estufa e garantir doçura ainda que
sinteticamente.
Esta é a tendência!
Será isto a evolução?
É para isto que cá andamos?
Esta é a tendência!
Será isto a evolução?
É para isto que cá andamos?
Silvia.Q.Sanches - Abril 2016
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