Estou
a atingir uma idade em que o depósito de tolerância começa a
entrar na reserva. Como terei de guardar essa reserva para situações
mesmo importantes, terei de fazer uma melhor gestão das pessoas e
situações que me desgastem sem razão. Gradualmente tenho sido mais
exigente ao ponto de me fazer rodear apenas de quem me acrescenta
alguma coisa de positivo.
O meu crescimento pessoal, depende acima de tudo das boas relações temperadas de positivismo e espírito de entreajuda. Afinal as relações humanas, longe de serem um “toma lá, dá cá”, vão além de qualquer bem material.
A sociedade cada vez mais complexa rege-se muitas vezes nos interesses pessoais cada vez mais individualistas. A competitividade e a ânsia de poder, tomaram conta do dia a dia de todos nós.
Há quem tente controlar o companheiro por medo de o perder, pais que super protegem os filhos, amigos que dominam amigos com medo da solidão...
Nas relações interpessoais pesa sempre uma dose de egoísmo do qual somos conscientes mas que vamos suportando.
Contudo, tenho aprendido a construir relações positivas e a dar valor ao que realmente tem importância.
Não se trata somente de me afastar de todos aqueles “que não nos acrescentam nada”. A vida real não é como nas redes sociais, não se pode pura e simplesmente “eliminar amigos”.
Também não posso apagar do meu dia a dia alguns familiares, ou colegas de trabalho negativos, derrotistas ou críticos, ou mesmo alguém que tenha de encarar diariamente.
Simplesmente, não lhes dou a importância que merecem ou julgam merecer. Evito que me afectem emocionalmente, fazendo uso de uma certa dose de assertividade (nem sempre a desejável).
Às personalidades mesmo tóxicas, o melhor remédio é não lhes dar poder. Nada como marcar limites e definir bem as regras de forma a não entrar em stress por antecipação. Não é fácil, mas é possível!
Nem sempre é possível controlar quem entra ou sai das nossa vidas, mas temos de ter a capacidade e a responsabilidade de decidir quem se mantém no nosso coração.
Regras básicas para manter os níveis de tolerância:
– Nada como favorecer apegos apoiados na confiança e não na ansiedade e no medo de sermos abandonados ou traídos. É vital que exista uma harmonia apoiada na maturidade e no respeito mútuo.
– Um respeito mútuo e a segurança de que não vamos ser julgados ou rejeitados por exprimir o que pensamos.
– Partilha de afecto: a sensação de cumplicidade que desfrutamos com nossas amizades, o carinho altruísta dos nossos companheiros… demonstrar afecto de forma livre e espontânea.
Bases que enriquecem qualquer tipo de relação positiva.
São essas pessoas que, longe de ajudar, nos afundam ainda mais.
Tentar manter a distância nestes casos, e escolher bem a quem pedir auxilio nesses momentos.
As relações positivas têm como base a harmonia interna onde os problemas, longe de ser obstáculos, são oportunidades pessoais de oferecer ajuda, aprender e fortalecer ainda mais os nossos vínculos.
-Eliminar as relações onde não cabem erros, onde não se concede a oportunidade de ser melhor.
Todos nós nos enganamos, erramos, assumimos falhas e seguimos no sentido do crescimento pessoal.
Todos aqueles que gostam de nós como nós somos, com mais defeitos ou virtudes, manias e grandezas, são pessoas que contribuem com o que eu considero de positivo para uma vida feliz e equilibrada.
O meu crescimento pessoal, depende acima de tudo das boas relações temperadas de positivismo e espírito de entreajuda. Afinal as relações humanas, longe de serem um “toma lá, dá cá”, vão além de qualquer bem material.
A sociedade cada vez mais complexa rege-se muitas vezes nos interesses pessoais cada vez mais individualistas. A competitividade e a ânsia de poder, tomaram conta do dia a dia de todos nós.
Há quem tente controlar o companheiro por medo de o perder, pais que super protegem os filhos, amigos que dominam amigos com medo da solidão...
Nas relações interpessoais pesa sempre uma dose de egoísmo do qual somos conscientes mas que vamos suportando.
Contudo, tenho aprendido a construir relações positivas e a dar valor ao que realmente tem importância.
Não se trata somente de me afastar de todos aqueles “que não nos acrescentam nada”. A vida real não é como nas redes sociais, não se pode pura e simplesmente “eliminar amigos”.
Também não posso apagar do meu dia a dia alguns familiares, ou colegas de trabalho negativos, derrotistas ou críticos, ou mesmo alguém que tenha de encarar diariamente.
Simplesmente, não lhes dou a importância que merecem ou julgam merecer. Evito que me afectem emocionalmente, fazendo uso de uma certa dose de assertividade (nem sempre a desejável).
Às personalidades mesmo tóxicas, o melhor remédio é não lhes dar poder. Nada como marcar limites e definir bem as regras de forma a não entrar em stress por antecipação. Não é fácil, mas é possível!
Nem sempre é possível controlar quem entra ou sai das nossa vidas, mas temos de ter a capacidade e a responsabilidade de decidir quem se mantém no nosso coração.
Regras básicas para manter os níveis de tolerância:
- Manter relações saudáveis
– Nada como favorecer apegos apoiados na confiança e não na ansiedade e no medo de sermos abandonados ou traídos. É vital que exista uma harmonia apoiada na maturidade e no respeito mútuo.
- Saber satisfazer as necessidades básicas
– Um respeito mútuo e a segurança de que não vamos ser julgados ou rejeitados por exprimir o que pensamos.
– Partilha de afecto: a sensação de cumplicidade que desfrutamos com nossas amizades, o carinho altruísta dos nossos companheiros… demonstrar afecto de forma livre e espontânea.
Bases que enriquecem qualquer tipo de relação positiva.
- Resolução de problemas
São essas pessoas que, longe de ajudar, nos afundam ainda mais.
Tentar manter a distância nestes casos, e escolher bem a quem pedir auxilio nesses momentos.
As relações positivas têm como base a harmonia interna onde os problemas, longe de ser obstáculos, são oportunidades pessoais de oferecer ajuda, aprender e fortalecer ainda mais os nossos vínculos.
- As relações positivas toleram os erros
-Eliminar as relações onde não cabem erros, onde não se concede a oportunidade de ser melhor.
Todos nós nos enganamos, erramos, assumimos falhas e seguimos no sentido do crescimento pessoal.
Todos aqueles que gostam de nós como nós somos, com mais defeitos ou virtudes, manias e grandezas, são pessoas que contribuem com o que eu considero de positivo para uma vida feliz e equilibrada.
É de gente bonita, positiva e espontânea que quero estar rodeada, os restantes fiquem nos seus lugares e não se metam na minha vida, obrigada!
Sílvia Q. Sanches - Março 2017
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