sábado, 29 de janeiro de 2022

Capricórnio


"Capricornianos podem ser vistos como a personificação da rudeza e da falta de empatia por muita gente, que está certa. Eles parecem não ter paciência para ensinar e eliminam pessoas de suas vidas como se não tivessem importância alguma. Para muitos, esse comportamento é apenas um sinal de que o seu interior é obscuro, mas na realidade, a razão pode ser mais complexa.

Esses representantes almejam muito por uma vida de sucesso e querem ser os melhores em tudo que fazem. Por já terem sido enganados por seus atos de bondade e gentileza, eles aprenderam a enxergar que precisam agir mais com a razão, por isso são grosseiros, uma forma de evitar ser enganados novamente. Não são pessoas fáceis de se conviver."

(Texto retirado de um site de horóscopo)

Depois  de ler este texto que pode ter o seu quê de verdade, penso que seja por tendência do zodíaco ou mesmo mau feitio, tenho me afastado de varias pessoas ao longo da minha vida. 

E porquê?

Acabo de sair de uma aula de inteligência emocional  e já estou a expor esta questão de certo,  pouco inteligente. 

Mas se para chegar a um bom nivel na gestão das emoções, devemos refletir no porquê dos acontecimentos, nada como meditar aqui sobre essa questão.
Nao sou de impor a minha presença, sempre que sinto não ser desejada. 
Também me defendo, afastando-me de quem não me faz bem emocionalmente. 
Sou um pouco permeável e as energias positivas ou negativas influenciam-me. 
Prefiro a luz, o sol, pessoas radiosas, positivas e que não critiquem sem antes olhar para os seus defeitos. 
Não me preocupam os defeitos dos outros, tambem tenho os meus, muitos.
Sou cruel, dura, às vezes, muitas, comigo própria. 
Se me sinto pisada, incompreendida, esquecida, ignorada, desligo. Desligo de vez. Não sem antes hesitar muito, as vezes até demais.  Mas quando desligo é de vez.  
E hoje ao ler o texto sobre o comportamento do capricórnio fiquei pensativa.  Afinal é do signo?
Ou é mesmo mau feitio?
Para mim, é o meu amor próprio a funcionar e digam o que disserem, fria, cruel, rude ou antipática, é a minha reação. 
Não serei mais ou menos inteligente, mas pelo menos serei eu, livre e senhora do meu nariz. 



segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Brincar com bonecas

Bonecas dentro de caixas, só na loja.
Quando era pequena lembro amigas com bonecas lindas dentro das caixas, ali, a decorar o quarto. 
Nem podiam brincar com elas. Assim são essas barbies da vida. Lindas maravilhosas, glamorosas, intocáveis nas suas torres de babel. Quando um dia saírem da "caixa",  se saírem,  serão como as outras, as unhas descascam, os cabelos brilhantes desbotam e encristam, os seus corpos deformam e as lindas tattoos ou piercings perdem a graça. Podem sempre optar por continuar bonecas, aquelas que agradam os maridos que gostam de exibir troféus que o dinheiro paga. Ainda há quem goste de pagar para ter a boneca em casa, qual Barbie na sua casinha encantada.
Mais tarde ou mais cedo o brilho apaga-se. 
Assim como assim, se é para brincar que seja como uma boneca de trapos, simples sem glamour mas com muito conteúdo. 
O melhor da vida é o que se vive sem mostrar. 

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Obrigações, não obrigada!

Posso parecer tolinha, palerma, domesticável, "porreirinha"...
Posso parecer pacífica, e até sou! Sou tudo isso até deixar de o ser. 
No dia em que decido não ser, corto o mal pela raiz, doa a quem doer. 
E não dói menos a mim... Mas é assim, como quem tem de arrancar um dente. Doi mas passa.
Dedico-me às causas a 100%, de forma espontânea e descontraída. 
Há quem não saiba entender e não respeite. Quando assim é deixa de ser a causa e passa a ser uma obrigação. 
Nunca gostei de obrigações e não obrigo ninguem.
Sentindo que a minha presença deixa de ser desejada retiro-me e espero reciprocidade.  Para obrigação, já basta o dia a dia, o trabalho, a sociedade, as contas... amizades e amores têm de ser sentidos, desejados, espontâneos, não impostos friamente, nem por agenda. 

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Começam as cair as primeiras folhas, os miudos voltam à escola e já se começa a pensar no natal, nas festas de "familia". Consumismo à vista!... a lucura das prendas e de quem se destaca com as ideias mais geniais ou luxuosas no toma lá, dá cá do "Natal" contenporaneo. 
Tenho-me afastado dessas festas nos últimos anos.  Digo que nao gosto do Natal  mas nao é da época em si.
Afinal, o verdadeiro natal fez-se a três. Mae pai e filho. Vá a cinco, falta a vaca e o burro num estábulo, sossegadinhos. 
Mesa cheia de comensais não é Natal, isso quanto muito, na minha óptica, será antes da Páscoa, e sem excessos! 
Prendas? Pode ser pelos Reis mas sem competitividade.  O espírito é oferecer o que se tem, o que se pode e se tiver vontade de o fazer. 
O que interessa mesmo é o bom entendimento entre as pessoas, sem ódio nem ressentimento, sem publicidade nem falso sentimentalismo. 
"Natal é sempre que se quiser" e por mim pode ser em qualquer época, qualquer dia, qualquer hora, menos quando todos acham que deve ser. 




sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Sobre viver em sociedade

Li varios trechos num livro sobre a evolução da economia na sociedade. Abordava a importância da individualide e intelctual tanto a nivel laboral como religioso, que , quer se queira quer não, também  é uma forma de economia, de organização e que como eu tenho dito tantas vezes,  certas formas de de cutlo baseados num sistema "feudal" inibem os homens de pensar. 
Com a evolucção do feudalismo para o burguesismo, o homem foi recuperando a capacidade de pensar individualmente e renascendo a necessidade de se sentir realizado com a sua profissão. Daí a necessidade cada vez mais presente da valorização pessoal e cientifica e na criaçãção de pequenos negocios que se destacam pela não submissão à regras e ideias escravagistas de uma sociedade capitalista industrializada. Somos todos escravos do dinheiro e da sociedade e disso é dificil fugir.  Ha sempre a necessidade de liberdade de pensamento num misto de necessidade de aceitação.  Viver em sociedade e ser livre é uma utupia mas é bom acreditar que isso existe . Pelo menos sonhamos e lutamos! Vivemos! Somos humanos, somos diferentes uns dos outros e temos de nos aceitar mutuamente. Estaria aqui a divagar sobre o que penso do viver em sociedade mas não teria fim. Fica apenas este pensamento. 

sábado, 19 de junho de 2021

Ser feliz é ser livre de tudo o que me impeça de voar.
Quebrar amarras, nao depender de nada nem ninguem. 
Saber viver cada momento concedido pela vida como se nao houvesse amanhã!
Nem sempre se consegue essa plenitude mas, com calma e descontração, la se vai indo de peito aberto às coisas boas da vida!

domingo, 30 de maio de 2021

Podia dizer que sinto muito, mas nao digo.
Nao digo, porque nao sinto nem nunca senti. 
Contra todas as minhas convicções cheguei ate a desejar que fosse mais cedo.
Ainda bem que nao foi.
Há decisões que devem ser tomadas para alivio dos outros.
A vida nem sempre é o que se deseja, e o que se pode ter. Se nao acontece é porque nao tem de acontecer. 




domingo, 21 de fevereiro de 2021

O amor e uma cabana...

"O amor e uma cabana..." e eu penso ironicamente: - Se for num chalé de montanha com muita luz natural e uma lareira acesa!...
É bom ganhar dinheiro para ter esses bens, mas saber usufruir dos pequenos momentos da vida é muito mais imporante do que ter bens ou poder. 

"🎼Era uma casa muito engraçada,  não tinha teto, não tinha nada...🎶"
Em criança tentatava imaginar a casa desta música. Na ingenuidade de uma criança,  uma casa sem teto seria talvez uma barraquinha de brincar! Ao crescer fui entendendo o significado da mensagem. 
Mesmo sem teto, sem nada,  podemos encontrar a graça da vida. 
Afinal, não somos o que temos nem o que vestimos. 
Nós somos a nossa casa! 
Nascemos sem nada e desta vida so levamos o que vivemos, o que se compra ou constroi fica cá.  
Então,  se temos de construir,  que sejam boas relacoes  com os outros e, se temos de comprar, que seja apenas o essencial para viver, lógicamente que com conforto.
"🎼Felicidade é uma cidade pequenina
é uma casinha é uma colina
qualquer lugar que se ilumina
quando a gente quer amar...🎶"
Tudo simples quando se leva a vida com leveza. 


Contágio do bem

A vida é deixar de sofrer pelos fins e focar-nos nos recomeços. 
Quando penso nisto é quando me lembro que o propósito de viver é mesmo seguir em frente, olhar para trás só pelo espelho! 
Seguir em frente é continuar a projectar, é evoluir, é fortalecer a vontade de viver. 
Ao seguir esta filosofia, porque a vida nao anda para trás mas sim para a frente, nao só somos mais felizes como contagiamos quem nos rodeia. 
Ser feliz, livre, leve, é o melhor dos "virus", vamos contagiar o mundo!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Vivendo

Com o passar dos anos conhecemos vários tipos de pessoas, cada uma com a sua personalidade mas, nenhuma é menos importante que a outra. 
Todos nos deixam alguma coisa e não partem sem um legado nosso. 
Por mim têm passado pessoas que me transformam, para o bem e para o mal,  outros, poucos, são e serão a minha vida. Com eles, vou não importa onde, desde que seja rumo à felicidade. 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Fechar portas, abrindo janelas...

Fui deixando tudo para trás. Tudo o que corroía, tudo o que não construía  pontes, passagens, verdades e sonhos. Tudo aquilo que eu precisava despir. Meias verdades, meias palavras e meias pessoas. Aprendi que se devem deixar as metades irem embora. Deixei para trás todas as culpas e abracei o que me foi colocado no caminho.  Assim me encontro, me reinvento, me encanto, me começo, me amo, agora e sempre!

sábado, 23 de janeiro de 2021

Escrevendo a vida...


Viver é como escrever. 
Escrever as linhas da vida sem borracha, sem "delete".
Usar palavras simples mas com sentido.
Na escrita, como na vida, a simplicidade é o ideal.
Nem sempre sei quando usar a vírgula ou o ponto final. 
Pontuar é necessário. Devemos marcar as pausas, os momentos de reflexão, respirar, analisar…
Necessito, tal como nas palavras, sinalizar sentimentos.
Sentir a vida de uma forma simples; abraços que envolvem, silêncios que respeitam, alegrias que contagiam, olhares que acariciam…
Complicar para quê? 
O que se procura é aliviar o peso das obrigações, fazer levitar a alma, abrir asas e voar.
Grandes momentos surgem em pequenas coisas e perduram.
Saber captar dos momentos o que, realmente, merece ser vivido aprimorando a arte de saber viver.
Há textos grandes, outros mais curtos, outros que se começam e nunca se terminam. 
Com frases e palavras mais ou menos complexas, as historias vão seguindo o seu rumo no sentido que se quer na constante busca da felicidade.
A vida dura o que dura, para uns é eterna, para outros demasiado curta mas o que se leva é a intensidade dos momentos e é nisso que nos devemos focar.