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domingo, 31 de agosto de 2014

zenzzz....

Como são bons aqueles momentos em que entramos em zenzzz... na praia!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Saber viver...

"Não viva para que a sua presença seja notada,
mas para que a sua falta seja sentida..."
Bob Marley

domingo, 12 de janeiro de 2014

Balanço...

Durante uma relaxante caminhada a beira mar, tendo como companhia o vento e alguns pingos de chuva, travei uma longa conversa comigo mesma.
Depois do temporal a destruição é visível, mas a beleza natural da paisagem mantém-se.
De facto nem tudo na vida é perfeito, mas a natureza encarrega-se de nos compensar de tudo o acontece, tanto para o bem como para o mal. Se tudo fosse bom e perfeito, a balança desequilibrar-se-ia.
Aprendi em contabilidade que tudo tem de ser balanceado. E isso aplica-se a tudo, porque afinal a matemática está presente até na teoria da criação do universo.
Nada poderá ser perfeito sem o seu lado negativo e vice versa.

No final, a prova dos nove tem de dar resto zero. 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Thank you...


Obrigada por ter amigos, agradeço a todos que me rodeiam e me aturam todos os dias os bom e os maus momentos. Somos uma equipa. Disputamos grandes desafios. Umas vezes ganhamos, outras perdemos. Faz parte das regras do jogo. 
Obrigada por ter uma família unida, pequena, mas unida. Somos grandes!
Obrigada por ter saúde, por ter comida na mesa, por estar viva e não estar sozinha. 
Obrigada... :)

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Às vezes...



Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.

E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordeiramente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.


Às vezes...às vezes, esquecemo-nos de viver. 


Movimento Novos Rurais
Pessoas mais livres, plenas e felizes! https://www.facebook.com/novosrurais.farmingculture



domingo, 5 de maio de 2013

Com quem casaria?...


No meu percurso de vida tenho conhecido todo tipo de pessoas. Algumas interessantes... Tornei-me amiga de umas,   conhecida de outras, como se conhece alguém na padaria e nunca mais se vê. Criei afinidades e cumplicidades com outras ainda. Assim são as amizades, umas aparecem e ficam, outras vão, e voltam de vez em quando, e há ainda aquelas, que não voltam mais mas que deixam saudade. A vida é assim… As amizades são como o casamento. Há casamentos para a vida toda, há outros que não… mas todos deixam marcas. Costumo dizer que casaria com varias pessoas, não no sentido de constituir família, mas sim construir uma amizade cheia de cumplicidade como um casamento duradouro! Casar já casei e partilho com ele a maior das cumplicidades, a educação de um filho. Mas continuo a dizer que das muitas pessoas que conheci até hoje, casaria com umas quantas, de tão interessantes que são.
Casaria também com coisas. Casaria com os meus livros por me fazerem viajar, casaria com as minhas telas por me fazerem voar, casaria com o meu sofá por me fazer dormir... casaria com o Excel (folha de cálculo), por ser tão inteligente..., só lhe falta limpar a casa e passar a ferro!



quarta-feira, 10 de abril de 2013

O Sorriso


Creio que foi o sorriso,

o sorriso foi quem abriu a porta.

Era um sorriso com muita luz 

lá dentro, apetecia 

entrar nele, tirar a roupa, ficar 

nu dentro daquele sorriso. 

Correr, navegar, morrer naquele sorriso.   
  

                            Eugénio de Andrade
                           

sábado, 23 de março de 2013

Primavera


Chegou a primavera,
chegou a prima Vera...
com a prima, veio a era
que eu estava á espera...


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Segredo...

Há muitas coisas no coração que nunca se podem dizer a outra pessoa. Elas são a essência, as alegrias particulares e as tristezas, e nunca podem ser contadas. Se forem contadas, desvalorizam-se os verdadeiros sentimentos, desvaloriza-se o valor de as viver!

domingo, 4 de março de 2012

Regresso

Tenho andado distante, distraída, talvês mais ocupada com outras formas de viver.
Com os pés na areia passei também a entrar no mar e deixar todos os lamentos lá... com ele, o mar.
Deixei de verbalizar o que sinto a viver alguns momentos com mais intensidade.
Continuo a apreciar a essencia de amizade e é isso que me rege e seguirei para todo o sempre.

Há momentos indescritiveis, só vivendo...

Aqui continuarei apenas a juntar grãos de areia e  conchinhas que vou colhendo na minha caminhada de pés n`areia...

sábado, 21 de agosto de 2010

Perfeição

"Tudo quanto fazemos, na arte ou na vida, é a cópia imperfeita do que pensámos em fazer. Desdiz não só da perfeição externa, senão da perfeição interna; falha não só à regra do que deveria ser, senão à regra do que julgávamos que poderia ser. Somos ocos não só por dentro, senão também por fora, párias da antecipação e da promessa"


Fonte: "Livro do Desassossego"

Autor: Fernando Pessoa

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O silencio das palavras...

“Durante a leitura, a amizade é reconduzida à sua pureza primordial…


O Ambiente dessa amizade pura é o silêncio, mais do que a palavra.”

Marcel Proust, O Elogio da Leitura



Ao ler um texto, uma carta ou mesmo um livro não só se lê o texto com se capta nas entrelinhas a essência da mensagem. Ou há empatia entre a narrativa e o leitor ou não haverá leitura possível e sem a leitura não haverá amizade. Essa amizade pura que no silêncio da leitura encontra em cada palavra, em cada frase conforto, afecto, sintonia…

Fantasiada ou real, uma amizade com base na escrita-leitura é intemporal, haverá sempre um leitor, um amigo, alguém que simpatiza com a história sem interesse, sem necessidade de agradar. Ou se lê e se gosta nascendo daí a tal empatia ou não interessa e não se dá importância.

Ao contrário uma amizade baseada em palavras ditas, uma amizade em tempo real desvanece ao primeiro silêncio, a primeira palavra menos bem escolhida ou rebuscada que como se diz por aí: “Palavras, leva-as o vento!”

É uma amizade diferente, com outro tipo de cuidados, cheia de dedos, não querendo magoar quem interage na relação, ao contrário da intemporal que se lê e se estuda cada palavra que se modela a interpretação de cada leitor.

É no silêncio que se encontra a pureza e o verdadeiro sentido das palavras.

domingo, 2 de maio de 2010

O Silencio II

Ainda sobre o silencio, encontrei este artigo navegando por aí, e por ser bastante interessante e de certa forma se enquadrar no texo que publiquei a dias, publico-o.
O teu silêncio magoa-me


É o prelúdio do fim de uma relação? Um sinal de desprezo? O ignorar dos sentimentos do outro?

O silêncio é frio… glacial


O silêncio é frio… glacial. Quebramos o silêncio como se estilhaçássemos um objecto de cristal. Ou rompemo-lo como se nos desembaraçássemos de algo que nos asfixia. Não há nada mais desagradável numa relação a dois. Um belo dia, entre um homem e uma mulher, instala-se o silêncio. Quem é que o provocou? E agora, como escorraçá-lo? Primeiro há que tentar decifrá-lo, pois o silêncio é também uma forma de comunicação. O silêncio pode significar intimidação, respeito, mas também hostilidade ou desdém, medo e desinteresse. Entre duas pessoas que se querem, o silêncio nunca foi de ouro, contrariando o provérbio popular. É quase sempre sinónimo de solidão e de dor, de um problema mal resolvido. E se a situação de incomunicabilidade se passar debaixo do mesmo tecto, pior ainda.

A crise do silêncio tem de ter um motivo e ser passível de análise. Só através do diálogo podemos perceber as razões subjacentes à atitude. O que nos impede de falarmos como dois adultos civilizados? Talvez o orgulho ou o medo de reconhecer os próprios erros, não querer dar o braço a torcer, e a vaidade de querer ter sempre razão. Ou o medo de não sermos compreendidos. No fundo, uma chuva de motivos que nos bloqueiam. Seria sensato pensarmos que dialogar é diferente de discutir. Num diálogo, é necessário falar e saber ouvir. Alguém disse um dia que o diálogo é uma estrada de duplo sentido e não uma via única. Convém perceber as ideias e os argumentos apresentados, fazer um esforço de compreensão e não se artilhar para um ataque impiedoso. Aí, já entramos no campo da discussão. Entre dois egos orgulhosos não é possível chegar ao diálogo, mas antes ao solilóquio do arrasamento, do estilo: “és tão infantil”. Este tipo de comentários magoa e enraivece. A discussão é uma luta que só permite um vencedor. Já o diálogo proporciona uma linguagem mais tranquila porque ambos estão sintonizados na afinação do problema, mantêm uma abertura face à crise.

Apenas o diálogo vence o silêncio. No entanto, este tem de ser feito de autenticidade. Só com o diálogo, podemos descobrir o que se passa na mente do outro, os porquês do silêncio. Para que o casal cresça, ambos têm de renunciar ao orgulho, à detenção da verdade única. Ter uma pessoa a partilhar a nossa vida é algo maravilhoso, já que ninguém gosta de estar sozinho. Daí que tenhamos de aprender a lidar com opiniões diferentes da nossa sem que isso seja uma derrota, mas antes uma experiência enriquecedora. Se fôssemos felizes sozinhos não procurávamos parceiros. Mas um casal não constitui por si só a felicidade à prova do silêncio. As crises surgem inadvertidamente e há que saber sará-las com carinho e respeito.

Tipos de silêncio

. Punitivo. Surge como punição do outro, ignorando-o totalmente.

. Culpado. É um mecanismo de defesa, quando um dos parceiros tem a consciência pesada

. Ofendido. Como retaliação a uma grosseria

. Tédio. Surge quando já não há afinidade, o projecto de vida em comum deixou de fazer sentido para ambos

. Intimidado. Acontece quando se receia ser julgado

. Implicativo. Visa somente picar o outro

. SOS. É um pedido de ajuda e de atenção

. Magoado. Nasce de situações desagradáveis e pode transformar-se em rancor e raiva

. Defensivo. Próprio dos tímidos e dos mais frágeis

. Desesperado. É o último recurso para quem sente que já esgotou todas as palavras

. Indiferente. O pior de todos. Acontece quando já tudo morreu na relação

. Desprezo. É uma amargura que não se verbaliza, mas agride

. Chegámos ao fim. Quando não se tem coragem para pôr fim a uma relação, o silêncio significa: “Se não te atendo, se não te procuro, é porque tudo acabou”

. Birra. Algo imaturo mas pouco danoso, porque passageiro

. Controlador. Falso mistério que apenas visa prender o outro à curiosidade de um mutismo inexplicável

. Sádico. Praticado por pessoas que sentem prazer em torturar as outras pelo gosto de um jogo perverso

www.maxima.pt

quinta-feira, 18 de março de 2010

Família Feliz







Este título recorda-me um menu de restaurante chinês.

Menu esse que consiste numa pequena variedade de especialidades, sempre acompanhadas do arroz chau-chau, e que se destina a preencher a mesa de uma família chinesa em dia de festa. Essa ementa, equilibrada como é, sacia um pequeno grupo sem chegar a enjoar. Ao contrário das refeições ocidentais mais concretamente, as portuguesas, a comida chinesa alimenta contendo todos os nutrientes necessários para uma alimentação agradavelmente equilibrada. Nunca chegando a enjoar nem a fazer mal quando ingerida nas doses sugeridas nos menus chineses: - Família feliz para 6 pessoas. – Família feliz para 8 pessoas… e por aí…

Há também que ache pouco a encomende um menu de 8 pessoas apenas para dois ou três comensais e é isso que faz mal como em tudo na vida.

Tudo aquilo que passe das medidas torna-se prejudicial.

Família feliz tem de ser realmente equilibrada. Nem com intensidade a mais nem a menos, o bastante para se manterem todos unidos sem se anularem uns aos outros. Manter um equilíbrio entre os elementos sem excessos.

Equilíbrio é o essencial.

Por isso se diz que os opostos se atraem.

Na cultura chinesa dá-se valor as coisas simples comparando-as muito sabia-mente com a vida.

Família feliz é, nada mais, nada menos que, o equilíbrio harmonioso entre vários elementos.

Sem dúvida que isso sim, é um dos conceitos de felicidade.