Com os pés na areia surgem duvidas, reflexões, ideias... como grãos de areia. Sobre a areia viajo para onde a imaginação me leva. De pés na areia mantenho-me de pé... Caminho à beira deste mar, medito, escrevo e partilho ideias. Assim me vou descobrindo.
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terça-feira, 2 de setembro de 2014
domingo, 31 de agosto de 2014
quarta-feira, 30 de julho de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
domingo, 12 de janeiro de 2014
Balanço...
Durante uma relaxante
caminhada a beira mar, tendo como companhia o vento e alguns pingos de chuva,
travei uma longa conversa comigo mesma.
Depois do temporal a
destruição é visível, mas a beleza natural da paisagem mantém-se.
De facto nem tudo
na vida é perfeito, mas a natureza encarrega-se de nos compensar de tudo o
acontece, tanto para o bem como para o mal. Se tudo fosse bom e perfeito, a
balança desequilibrar-se-ia.
Aprendi em
contabilidade que tudo tem de ser balanceado. E isso aplica-se a tudo, porque
afinal a matemática está presente até na teoria da criação do universo.
Nada poderá ser
perfeito sem o seu lado negativo e vice versa.
No final, a prova dos nove tem de dar resto
zero.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Thank you...
Obrigada por ter amigos, agradeço a todos que me rodeiam e me aturam todos os dias os bom e os maus momentos. Somos uma equipa. Disputamos grandes desafios. Umas vezes ganhamos, outras perdemos. Faz parte das regras do jogo.
Obrigada por ter uma família unida, pequena, mas unida. Somos grandes!
Obrigada por ter saúde, por ter comida na mesa, por estar viva e não estar sozinha.
Obrigada... :)
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Às vezes...
Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.
E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordeiramente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes...às vezes, esquecemo-nos de viver.
Movimento Novos Rurais
Pessoas mais livres, plenas e felizes! https://www.facebook.com/
sábado, 29 de junho de 2013
domingo, 5 de maio de 2013
Com quem casaria?...
No meu percurso de vida tenho conhecido todo
tipo de pessoas. Algumas interessantes... Tornei-me amiga de umas, conhecida de outras, como se
conhece alguém na padaria e nunca mais se vê. Criei
afinidades e cumplicidades com outras ainda. Assim são as amizades, umas aparecem e ficam,
outras vão, e voltam de vez em quando, e há ainda aquelas, que não voltam mais
mas que deixam saudade. A vida é assim… As amizades são como o casamento. Há
casamentos para a vida toda, há outros que não… mas todos deixam marcas.
Costumo dizer que casaria com varias pessoas, não no sentido de constituir família,
mas sim construir uma amizade cheia de cumplicidade como um casamento
duradouro! Casar já casei e partilho com ele a maior das cumplicidades, a educação de um filho. Mas continuo a dizer que das muitas pessoas que conheci até hoje, casaria com umas quantas, de tão interessantes que são.
Casaria também com coisas. Casaria com os meus livros por me fazerem viajar, casaria com as minhas telas por me fazerem voar, casaria com o meu sofá por me fazer dormir... casaria com o Excel (folha de cálculo), por ser tão inteligente..., só lhe falta limpar a casa e passar a ferro!
quinta-feira, 11 de abril de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
sábado, 23 de março de 2013
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
sábado, 8 de dezembro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
domingo, 4 de março de 2012
Regresso
Tenho andado distante, distraída, talvês mais ocupada com outras formas de viver.
Com os pés na areia passei também a entrar no mar e deixar todos os lamentos lá... com ele, o mar.
Deixei de verbalizar o que sinto a viver alguns momentos com mais intensidade.
Continuo a apreciar a essencia de amizade e é isso que me rege e seguirei para todo o sempre.
Há momentos indescritiveis, só vivendo...
Aqui continuarei apenas a juntar grãos de areia e conchinhas que vou colhendo na minha caminhada de pés n`areia...
Com os pés na areia passei também a entrar no mar e deixar todos os lamentos lá... com ele, o mar.
Deixei de verbalizar o que sinto a viver alguns momentos com mais intensidade.
Continuo a apreciar a essencia de amizade e é isso que me rege e seguirei para todo o sempre.
Há momentos indescritiveis, só vivendo...
Aqui continuarei apenas a juntar grãos de areia e conchinhas que vou colhendo na minha caminhada de pés n`areia...
sábado, 21 de agosto de 2010
Perfeição
"Tudo quanto fazemos, na arte ou na vida, é a cópia imperfeita do que pensámos em fazer. Desdiz não só da perfeição externa, senão da perfeição interna; falha não só à regra do que deveria ser, senão à regra do que julgávamos que poderia ser. Somos ocos não só por dentro, senão também por fora, párias da antecipação e da promessa"
Fonte: "Livro do Desassossego"
Autor: Fernando Pessoa
Fonte: "Livro do Desassossego"
Autor: Fernando Pessoa
quinta-feira, 24 de junho de 2010
O silencio das palavras...
“Durante a leitura, a amizade é reconduzida à sua pureza primordial…
O Ambiente dessa amizade pura é o silêncio, mais do que a palavra.”
Marcel Proust, O Elogio da Leitura
Ao ler um texto, uma carta ou mesmo um livro não só se lê o texto com se capta nas entrelinhas a essência da mensagem. Ou há empatia entre a narrativa e o leitor ou não haverá leitura possível e sem a leitura não haverá amizade. Essa amizade pura que no silêncio da leitura encontra em cada palavra, em cada frase conforto, afecto, sintonia…
Fantasiada ou real, uma amizade com base na escrita-leitura é intemporal, haverá sempre um leitor, um amigo, alguém que simpatiza com a história sem interesse, sem necessidade de agradar. Ou se lê e se gosta nascendo daí a tal empatia ou não interessa e não se dá importância.
Ao contrário uma amizade baseada em palavras ditas, uma amizade em tempo real desvanece ao primeiro silêncio, a primeira palavra menos bem escolhida ou rebuscada que como se diz por aí: “Palavras, leva-as o vento!”
É uma amizade diferente, com outro tipo de cuidados, cheia de dedos, não querendo magoar quem interage na relação, ao contrário da intemporal que se lê e se estuda cada palavra que se modela a interpretação de cada leitor.
É no silêncio que se encontra a pureza e o verdadeiro sentido das palavras.
O Ambiente dessa amizade pura é o silêncio, mais do que a palavra.”
Marcel Proust, O Elogio da Leitura
Ao ler um texto, uma carta ou mesmo um livro não só se lê o texto com se capta nas entrelinhas a essência da mensagem. Ou há empatia entre a narrativa e o leitor ou não haverá leitura possível e sem a leitura não haverá amizade. Essa amizade pura que no silêncio da leitura encontra em cada palavra, em cada frase conforto, afecto, sintonia…
Fantasiada ou real, uma amizade com base na escrita-leitura é intemporal, haverá sempre um leitor, um amigo, alguém que simpatiza com a história sem interesse, sem necessidade de agradar. Ou se lê e se gosta nascendo daí a tal empatia ou não interessa e não se dá importância.
Ao contrário uma amizade baseada em palavras ditas, uma amizade em tempo real desvanece ao primeiro silêncio, a primeira palavra menos bem escolhida ou rebuscada que como se diz por aí: “Palavras, leva-as o vento!”
É uma amizade diferente, com outro tipo de cuidados, cheia de dedos, não querendo magoar quem interage na relação, ao contrário da intemporal que se lê e se estuda cada palavra que se modela a interpretação de cada leitor.
É no silêncio que se encontra a pureza e o verdadeiro sentido das palavras.
domingo, 2 de maio de 2010
O Silencio II
Ainda sobre o silencio, encontrei este artigo navegando por aí, e por ser bastante interessante e de certa forma se enquadrar no texo que publiquei a dias, publico-o.
O teu silêncio magoa-me
É o prelúdio do fim de uma relação? Um sinal de desprezo? O ignorar dos sentimentos do outro?
O silêncio é frio… glacial
O silêncio é frio… glacial. Quebramos o silêncio como se estilhaçássemos um objecto de cristal. Ou rompemo-lo como se nos desembaraçássemos de algo que nos asfixia. Não há nada mais desagradável numa relação a dois. Um belo dia, entre um homem e uma mulher, instala-se o silêncio. Quem é que o provocou? E agora, como escorraçá-lo? Primeiro há que tentar decifrá-lo, pois o silêncio é também uma forma de comunicação. O silêncio pode significar intimidação, respeito, mas também hostilidade ou desdém, medo e desinteresse. Entre duas pessoas que se querem, o silêncio nunca foi de ouro, contrariando o provérbio popular. É quase sempre sinónimo de solidão e de dor, de um problema mal resolvido. E se a situação de incomunicabilidade se passar debaixo do mesmo tecto, pior ainda.
A crise do silêncio tem de ter um motivo e ser passível de análise. Só através do diálogo podemos perceber as razões subjacentes à atitude. O que nos impede de falarmos como dois adultos civilizados? Talvez o orgulho ou o medo de reconhecer os próprios erros, não querer dar o braço a torcer, e a vaidade de querer ter sempre razão. Ou o medo de não sermos compreendidos. No fundo, uma chuva de motivos que nos bloqueiam. Seria sensato pensarmos que dialogar é diferente de discutir. Num diálogo, é necessário falar e saber ouvir. Alguém disse um dia que o diálogo é uma estrada de duplo sentido e não uma via única. Convém perceber as ideias e os argumentos apresentados, fazer um esforço de compreensão e não se artilhar para um ataque impiedoso. Aí, já entramos no campo da discussão. Entre dois egos orgulhosos não é possível chegar ao diálogo, mas antes ao solilóquio do arrasamento, do estilo: “és tão infantil”. Este tipo de comentários magoa e enraivece. A discussão é uma luta que só permite um vencedor. Já o diálogo proporciona uma linguagem mais tranquila porque ambos estão sintonizados na afinação do problema, mantêm uma abertura face à crise.
Apenas o diálogo vence o silêncio. No entanto, este tem de ser feito de autenticidade. Só com o diálogo, podemos descobrir o que se passa na mente do outro, os porquês do silêncio. Para que o casal cresça, ambos têm de renunciar ao orgulho, à detenção da verdade única. Ter uma pessoa a partilhar a nossa vida é algo maravilhoso, já que ninguém gosta de estar sozinho. Daí que tenhamos de aprender a lidar com opiniões diferentes da nossa sem que isso seja uma derrota, mas antes uma experiência enriquecedora. Se fôssemos felizes sozinhos não procurávamos parceiros. Mas um casal não constitui por si só a felicidade à prova do silêncio. As crises surgem inadvertidamente e há que saber sará-las com carinho e respeito.
Tipos de silêncio
. Punitivo. Surge como punição do outro, ignorando-o totalmente.
. Culpado. É um mecanismo de defesa, quando um dos parceiros tem a consciência pesada
. Ofendido. Como retaliação a uma grosseria
. Tédio. Surge quando já não há afinidade, o projecto de vida em comum deixou de fazer sentido para ambos
. Intimidado. Acontece quando se receia ser julgado
. Implicativo. Visa somente picar o outro
. SOS. É um pedido de ajuda e de atenção
. Magoado. Nasce de situações desagradáveis e pode transformar-se em rancor e raiva
. Defensivo. Próprio dos tímidos e dos mais frágeis
. Desesperado. É o último recurso para quem sente que já esgotou todas as palavras
. Indiferente. O pior de todos. Acontece quando já tudo morreu na relação
. Desprezo. É uma amargura que não se verbaliza, mas agride
. Chegámos ao fim. Quando não se tem coragem para pôr fim a uma relação, o silêncio significa: “Se não te atendo, se não te procuro, é porque tudo acabou”
. Birra. Algo imaturo mas pouco danoso, porque passageiro
. Controlador. Falso mistério que apenas visa prender o outro à curiosidade de um mutismo inexplicável
. Sádico. Praticado por pessoas que sentem prazer em torturar as outras pelo gosto de um jogo perverso
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