sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Vivendo

Com o passar dos anos conhecemos vários tipos de pessoas, cada uma com a sua personalidade mas, nenhuma é menos importante que a outra. 
Todos nos deixam alguma coisa e não partem sem um legado nosso. 
Por mim têm passado pessoas que me transformam, para o bem e para o mal,  outros, poucos, são e serão a minha vida. Com eles, vou não importa onde, desde que seja rumo à felicidade. 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Fechar portas, abrindo janelas...

Fui deixando tudo para trás. Tudo o que corroía, tudo o que não construía  pontes, passagens, verdades e sonhos. Tudo aquilo que eu precisava despir. Meias verdades, meias palavras e meias pessoas. Aprendi que se devem deixar as metades irem embora. Deixei para trás todas as culpas e abracei o que me foi colocado no caminho.  Assim me encontro, me reinvento, me encanto, me começo, me amo, agora e sempre!

sábado, 23 de janeiro de 2021

Escrevendo a vida...


Viver é como escrever. 
Escrever as linhas da vida sem borracha, sem "delete".
Usar palavras simples mas com sentido.
Na escrita, como na vida, a simplicidade é o ideal.
Nem sempre sei quando usar a vírgula ou o ponto final. 
Pontuar é necessário. Devemos marcar as pausas, os momentos de reflexão, respirar, analisar…
Necessito, tal como nas palavras, sinalizar sentimentos.
Sentir a vida de uma forma simples; abraços que envolvem, silêncios que respeitam, alegrias que contagiam, olhares que acariciam…
Complicar para quê? 
O que se procura é aliviar o peso das obrigações, fazer levitar a alma, abrir asas e voar.
Grandes momentos surgem em pequenas coisas e perduram.
Saber captar dos momentos o que, realmente, merece ser vivido aprimorando a arte de saber viver.
Há textos grandes, outros mais curtos, outros que se começam e nunca se terminam. 
Com frases e palavras mais ou menos complexas, as historias vão seguindo o seu rumo no sentido que se quer na constante busca da felicidade.
A vida dura o que dura, para uns é eterna, para outros demasiado curta mas o que se leva é a intensidade dos momentos e é nisso que nos devemos focar. 
 

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Caminhos

Nos caminhos da vida:
"Só tu sabes o peso da tua mochila.
Só tu sabes os desafios que enfrentas todos os dias.
Só tu sabes como é duro caminhar com as saudades ao peito.
Só tu sabes o que faz ou não sentido, o que queres e não, o que importa ou não.
Só tu sabes...
Não deixes que ninguém decida por ti.
Não tentes agradar a todos.
Não tenhas medo de fechar uma porta e de abrir outra.
Não fiques onde não há espaço para seres quem és.
Lembra-te: a vida é muito breve para seres infeliz, por favor não te habitues a isso."
Seguir em frente é a solução. 


segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Essência

Sou uma omenivora inveterada. Por muito que tente, nao sei  ser de outra maneira.
Bem tento fazer comida vegetariana, fugir da carne,  das "cenas" de origem animal, mas é dificil, está entranhado em mim. 
Gosto de comer o que me agrada à vista, ao olfato e ao paladar,  não sigo fundamentalismos. Afinal desde a origem que o ser humano, para sobreviver, comia o que apanhava ou caçava,  logo, é isso que faço.  
Nao concordo com com produção em massa e matança desenfreada mas também sei que para quem vive em sociedade é o que é possível.  Já não somos nomadas, nem caçamos para comer. 
Comer só de origem vegetal, no fundo vai parar ao mesmo,  afinal também se produz em massa e continua a haver excedentes que, só não são aproveitados e distribuidos pela população mais carenciada porque as políticas nao o permitem. Tem sempre de haver uma população dominante.  
É a lei do mais forte em tudo. 
Sou omenivora sim! Nao consigo viver sem os derivados do leite, sem os ovos, sem as frutas, sem os legumes, sem os peixes. Posso viver sem carnes a maior parte do tempo, mas há sempre uma altura que o corpo pede, faz parte da nossa essência. Comer de tudo sem exagero, sem gula, sem ganância, sem preconceitos ou fundamentalismos. 
Saber gerir como em tudo na vida. 
Equilíbrio.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Asas cortadas

Ao ler o titulo : "Ame sem possuir, acompanhe sem invadir e viva sem depender"; fico com vontade de divagar sobre o tema. 
Essa é de facto a minha filosofia de vida, até porque defendo a liberdade individual e social.
Defendo a liberdade mas fico triste com os excessos, com a libertinagem. A nossa liberdade acaba onde começa a dos outros e cabe a cada um de nós zelar pelo bem de todos, nós incluidos. Por isso, quer queiramos ou não,  dependemos uns dos outros e da atitude de cada um. Se falharmos, não só falhamos com nós mesmos como com todos que, directa ou indirectamente,  dependem das nossas acções. 
Nao posso possuir,  nem quero, mas invadem-me quando sou obrigada a aceitar realidades alheias, viver suspensa e depender de acções completamente fora das expectativas. 
Suga-me energia e a capacidade de sonhar.
Na realidade "o que nos f... são as expectativas", o ideal será viver o dia a dia da melhor forma possivel. 
"Vive cada dia como se fosse o último ", mas nem isso posso, tenho de trabalhar para sobreviver, não tenho tempo de viver nem sonhar, nem tenho liberdade de viver. Sou escrava do sistema,  da sociedade, das expectativas,  minhas e dos outros. Desiludo-me a cada dia, dependo do meu trabalho, do dinheiro,  da minha saúde e dos outros, das minhas e das atitudes de todos. Sinto-me presa num estado livre. 
Com asas e sem voar. 






https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1012448929223778&id=175390189596327

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Ser feliz

Para sentir genuinamente a felicidade não preciso de grande coisa. Preciso apenas saber disfrutar dos pequenos momentos. Uma boa conversa, um aconchego,  uma musica agradável...e no dia a dia viver sem percalços,  com estabilidade, segura, com o que realmente importa.
Não é um armario cheio roupa que traz felicidade. Muito menos carros, casas, sapatos à dúzia.  Não é comprar a maquina x pto só porque sim, se se ja tem uma que serve para o mesmo. Trocar de mala para combinar com os sapatos, com os brincos ou com as cuecas. Encher gavetas de tretas que nunca terão serventia,  gastar apenas porque sim... casa cheia, mente vazia.
A felicidade está na simplicidade, na criatividade. Quando com a velha panela se faz a receita que todos fazem no mais moderno robot de cozinha. Transformar o velho casaco da avó num acessório de destaque. Pegar num lápis e expressar o que vai na alma. Ou simplesmente beber um copo de vinho, ouvir aquela musica, dancar... cantar... coisas simples, mostrar para quê?

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Humanização em quatro patas

Desde que saiu a nova lei sobre os direitos dos animais dotados de sensibilidade, no seio das famílias e mais recentemente sobre a exposição dos mesmos nas montras de lojas de animais e a sua venda na Internet, que me tenho debatido com ideias algo contraditórias em mim mesma.
Eu gosto de animais. Até à adolescência tive sempre cães. Tratava deles, mantinha-lhes a dignidade e higiene canina mas, cada um no seu lugar. Animais no quintal, pessoas em casa. 
Tinham ordem de entrar em casa, mas na hora de recolher, cada um para os seus lugares, eles para as suas casotas, nós para os nossos quartos. Não vejo nada de errado nisso. 
Agora assiste-se a exageros como os animais terem quase mais direitos que os humanos. 
No entanto, com tanta mudança tanto para o bem dos bichos como para negocio de outros, não vejo alterações no que é mais importante. Continua-se a levar os "filhos adoptivos" à rua para fazerem as suas necessidades. Ou seja, com tanto modernismo e cuidados não se inventou ainda forma de os nossos amigos peludos aprenderem a "cagar" em casa?
É que eu já imagino um casal com um "filho humano" a passeá-lo pela trela e a deixar a sua "poia" num qualquer terreno relvado ou numa praça com repuxos, e aparecer  um pai  a reclamar que estão a sujar o espaço onde o seu  "filho canino" brinca. 
Caricato, não?


domingo, 26 de abril de 2020

Propósito

Pois é, a vida é realmente uma valente treta. 
Vive-se para trabalhar, trabalhar, trabalhar. 
De vez em quando, de fugida, satisfaz-se as necessidades básicas e volta-se a trabalhar porque só se vive para isso. 
E para nos enganar a nós próprios, chamamos  isto de amor. Treta!

Para quê nos enganar-mos desta forma quando na verdade cada um vive para as suas prioridades.        Cada um por si.
Nada disto faz sentido. Vive-se de ilusões. Reza-se a um Deus imaginário e ama-se a ilusão de alguém. 
Na verdade somos apenas animais como os outros cuja existência na terra é apenas e só, nascer, procriar e morrer.

sábado, 25 de abril de 2020

Efeitos colaterais

Com a idade tormamo-nos seletivos.
Tudo comeca quando comecamos a fazer vista grossa a velhos conhecidos em locais onde não  apetece ter aquela conversa trivial dos meninos, trabalho, ferias, etc...
E percebemos que ainda está mais refinado quando nos damos conta que os outros fazem exatamente o mesmo. 
Será  que já os ignorámos assim tanta vez ao ponto de desistirem de nos abordar?  Ou atravessam exatamente o mesmo estado?   A verdade é esta, com a experiencia dos anos vividos tornamo-nos selectivos, e passamos a escolher o que realmente interessa. Podemos parecer solitários mas, na verdade, não é por acaso que se diz que mais vale só...
Sente-se mais o som do silencio e, por vezes, a falta do abraço. Efeitos colaterais das escolhas que se fazem. 

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Flores

Hoje lembrei-me do cheiro das flores. Não das de florista, natureza morta. As flores do campo, genuinamente vivas.
Uma paisagem salpicada de cores é, sem dúvida, dos melhores presentes que a natureza nos oferece. 
Nunca gostei de ramos de florista, todos engalanados, cheios de brilho, vestidos dos mais variados envolcros com laços de formas criativas e sofisticadas. Não  gosto! Cheira a aparência, ostentação, presunção. Ja estão mortas e não sabem, as flores...
As flores silvestres são as mais genuínas,  com vida, nos campos onde nascem espontaneamente, cada uma com o seu vestido e perfume. Lindas no seu bailado ao sabor do vento. Não viveriam num balde de florisa com aquela aparencia glamorosa das flores de estufa, cridas apenas para esse efeito, mas vivem felizes nos campos sem artificios e laços. Alimentam abelhas, abrigam joaninhas, perfumam a natureza e alegram o nosso olhar. 
As flores de estufa,  não têm vontade própria. Não nascem espontaneamente em qualquer lugar e dependem dos maiores cuidados para para serem belas e cheirosas. A sua vida é efémera, fragil. Nunca sobreviveriam num campo. No entanto um bouquet de flores silvestres pode ser um encanto. 
Assim é a vida...